CONTOS
VENCEDORES DO CONCURSO LITERÁRIO 2014
1° LUGAR: HISTÓRIAS QUE O MEU TIO
CONTA, de IGOR BARBOSA SANTOS , 2º B
Um certo dia, à
noite, estava eu, meu tio, meu irmão e minha irmã na porta de casa sem nada pra
fazer. Aí do nada, meu tio começa a contar umas histórias da época dele, na
hora todos começamos a sentar pra ele, vou nem dizer que morro de medo de
história de terror.
Ele dizia com uma
voz assustadora que antes tinha gente que virava bicho, pois faziam coisas
muito ruins e disse também que isso acontecia mais na época da semana Santa.
Ele contou que na sexta feira da paixão teve um homem que bateu na mãe dele,
varias pessoas escutaram e foram tentar ajudar, mas quando chegaram lá, ele
saiu correndo e subiu em cima do muro para fugir e quando ele caiu do outro
lado do muro, tinha virado um cachorro
preto muito feio e assustador, na hora arrepiei todo morrendo de medo,
mas mesmo assim, ele começou a contar outra história.
Lá em casa a
única palavra que não pode sair da nossa
boca é a palavra “desgraça”, pois dizem que esse é o nome da mulher do capeta,
ele contou que tinha uma mulher que falava essa palavra muito, e disse que de
tanto ela falar isso a mulher do capeta apareceu para ela, disse ainda que
depois que ela apareceu essa mulher ficou perturbada, pois quando ela comia
qualquer coisa, ela falava que tinha terra na comida, quando ia dormir dizia
que começava um barulho imenso na cabeça e ela não conseguia dormir e que ela
nunca mais teve paz. Falou também que se nós falássemos essa palavra três vezes
em três sextas-feiras seguidas em baixo de uma árvore ela apodrecia e morria.
2º LUGAR: A CARROÇA
VELHA , de HUGO SÉRGIO DE O. SANTOS,
2º A
Na cidade de
Santa Rosa morava uma família humilde e religiosa. A mãe chamada Dona Joaquina
e o pai seu Valdemar com os seus dois filhos pequenos, tinham uma simples casa
no meio do mato sem energia elétrica.
Como é de costume, na zona rural, o lampião da
casa de seu Valdemar era apagado às dez horas da noite e todos os dias à meia-noite,
naquele escuridão enorme, iluminado apenas pela lua e só com o barulho do vento
batendo nas folhas, passava uma carroça velha ringindo na estrada silenciosa,
levantando poeira e às vezes cortando caminho dentro das terras do seu
Valdemar. Nunca foi descoberto quem estava nesta carroça, pois o medo dos
moradores não deixava desvendar esta história.
Certa vez,
depois da meia noite, no escuro das terras do seu Valdemar, os filhos dele
resolveram ficar escondidos na janela para descobrir quem estava na carroça, ao
passar os meninos tremendo de medo descobrem que era o Padre Sebastião que
cortava caminho todas as noites vindo da missa, lá na capelinha de Santa Rosa.
...
TERCEIRO
LUGAR: QUE DIA! de IVAN JUNÍO SILVA GOMES, 2º B
Um dia, lá pelas
bandas da Nova Esperança, José estava sentado no fundo de um bar, triste,
cabisbaixo parecia preocupado com alguma coisa, olhando para um copo que tinha
em suas mãos . Chegou Luizão, que tinha fama de ser brigão da cidade, ele tomou
o copo da mão de José e bebeu metade do que tinha lá e o resto ele joga no chão
e diz:
-Fala alguma coisa,
agora! Fala! Antes que eu dou um tapa nessa boca sua!
José respondeu
triste:
-Hoje não é meu dia
mesmo, viu!
-De manhã eu perdi a
a hora, porque o despertados não tocou, tive que sair correndo e acabei caindo
e rolando por toda a escada. Quando fui buscar o caro, descobre que tinha sido
roubado, fui pro serviço de ônibus, cheguei lá duas horas atrasado, briguei com
meu chefe, e ele me demitiu. Fui pra casa mais cedo e peguei minha mulher na
cama com nosso jardineiro, não aguentei ver aquela situação e fui inventar de
bater no safado, mas acabei apanhando,
fiquei todo sujo de sangue.
Ai pra acabar meu dia,
eu vim aqui pra esse bar, tô aqui quieto me preparando para me suicidar e chega
um idiota que acha que é forte e toma meu veneno todo que estava no copo.
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