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Nossa homenagem este ano de 2014 será para ARIANO SUASSUNA, autor de " O Auto da Compadecida", e que faleceu no mês de julho de 2014.


A Leitora, de Frogonard / La Lectrice

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

CONTOS da ESCOLA ESTADUAL HAMILTON LOPES

CONTO
QUE DIA!



    Um dia, lá pelas bandas da Nova Esperança, José estava sentado no fundo de um bar, triste, cabisbaixo parecia preocupado com alguma coisa, olhando para um copo que tinha em suas mãos . Chegou luizão, que tinha fama de ser brigão da cidade, ele tomou o copo da mão de José e bebeu metade do que tilha lá e o resto ele joga no chão e diz:
    -Fala alguma coisa, agora! Fala! Antes que eu dou um tapa nessa boca sua!
     José respondeu triste:
    -Hoje não é meu dia mesmo, viu!
   -De manhã eu perdi a a hora, porque o despertados não tocou, tive que sair correndo e acabei caindo e rolando por toda a escada. Quando fui buscar o caro , descobre que tinha sido roubado, fui pro serviço de ônibus, cheguei lá duas horas atrasado, briguei com meu chefe, e ele me demitiu. Fui pra casa mais cedo e peguei minha mulher na cama com nosso jardineiro, não aguentei ver aquela situação e fui inventar de bater no safado mas acabei apanhando, fiquei todo sujo de sangue.
Ai  pra acabar meu dia, eu vim aqui pra esse bar, tô aqui quieto me preparando para me suicidar e chega um idiota que acha que é forte e toma meu veneno todo que estava no copo.

ALUNO: IVAN JUNÍO SILVA GOMES  
TURMA: 2º B
FILIAÇÃO; JUSCELY SANTOS SILVA E IVAN GOMES DE OLIVEIRA
ENDEREÇO:RUA ANTÔNIO LOPES DA SILVA, 800-BVILA ATLÂNTIDA-MONTES CLAROS-MG-FONE 9195-4045
PROFª MÁRCIA BEATA           






CONTO
HISTÓRIAS QUE O MEU TIO CONTA

       Um certo dia a noite, estava eu, meu tio, meu irmão e minha irmã na porta de casa sem nada pra fazer. Aí do nada, meu tio começa a contar umas histórias da época dele, na hora todos começamos a sentar pra ele, vou nem dizer que morro de medo de história de terror.
      Ele dizia com uma voz assustadora que antes tinha gente que virava bicho, pois faziam coisas muito ruins e disse também que isso acontecia mais na época da semana Santa. Ele contou que na sexta feira da paixão teve um homem que bateu na mãe dele, varias pessoas escutaram e foram tentar ajudar, mas quando chegaram lá, ele saiu correndo e subiu em cima do muro para fugir e quando ele caiu do outro lado do muro, tinha virado um cachorro  preto muito feio e assustador, na hora arrepiei todo morrendo de medo, mas mesmo assim, ele começou a contar outra história.
      Lá em casa a única palavra que não pode sair  da nossa boca é a palavra “desgraça”, pois dizem que esse é o nome da mulher do capeta, ele contou que tinha uma mulher que falava essa palavra muito, e disse que de tanto ela falar isso a mulher do capeta apareceu para ela, disse ainda que depois que ela apareceu essa mulher ficou perturbada, pois quando ela comia qualquer coisa, ela falava que tinha terra na comida, quando ia dormir dizia que começava um barulho imenso na cabeça e ela não conseguia dormir e que ela nunca mais teve paz. Falou também que se nós falássemos essa palavra três vezes em três sextas feiras seguidas em baixo de uma árvore apodrecia e morria.


ALUNO: IGOR BARBOSA SANTOS   
TURMA:        2º B
FILIAÇÃO: KELLY SHEILA BARBOSA SANTOS E AROLDO BONFIM PEREIRA DA SILVA
ENDEREÇO:RUA JACOBINA, 254-ALTO SÃO JOÃO-MONTES CLAROS-MG- FONE 3214-5218
PROFª MÁRCIA BEATA
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CONTO

        



A CARROÇA VELHA


      Na cidade de Santa Rosa morava uma família humilde e religiosa. A mãe chamada Dona Joaquina e o pai seu Valdemar com os seus dois filhos pequenos, tinha uma simples casa no meio do mato sem energia elétrica.
        Como  é de costume na zona rural o lampião da casa de se Valdemar era apagado as dez horas da noite e todos os dias a meia noite naquele escuridão enorme iluminado pela lua e só com o barulho do vento batendo nas folhas, passava uma carroça velha ringindo na estrada silenciosa levantando poeira e às vezes cortando caminho dentro das terras do seu Valdemar. Nunca foi descoberto quem estava nesta carroça , pois o medo dos moradores não deixava desvendar esta história.
       Certa vez, depois da meia noite, no escuro das terras do seu Valdemar , os filhos dele resolveram ficar escondidos na janela para descobrir quem estava na carroça, ao passar os meninos tremendo de medo descobrem que era o Padre Sebastião que cortava caminho todas as noites vindo da missa, lá na capelinha de Santa Rosa.

ALUNO: HUGO SÉRGIO DE O. SANTOS    
FILIAÇÃO: MARIA ELOISA DE OLIVEIRA SANTOS E VANDERLEY PEREIRA DOS SANTOS                     
Endereço:RUA DOIS , 390-B.BELA PAISAGEM-MONTES CLAROS-MG- FONE 3212-8279
 TURMA: 2º A                            
Profª Márcia Beata
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CONTO
A PESCARIA




      Em uma estradinha de terra, com cascalhos e pouca vegetação que dava em um pequeno riacho com alguns peixes, seguiam dois caipiras. O chico, um homem baixinho de pouco porte físico, cabelos engrenhados e barba por fazer e o Bento, um homem baixinho, formoso com cabelos castanhos, para a tradicional pesca de domingo a tarde, quando de repente o chico grita:
-Beeeeeento fi de Deus, mais óia que diacho de merda é esse que cruzou o nosso caminho!
O Bento muito intrigado, olhou bem para o chão procurando o que tanto assustou o amigo, e disse:
-Por que tanta friscurage  cumpade? Isso nunca precisou de ser uma merda .
-É uma merda sim, bento.
-Ora dexa de temosia homi, isso num é meda não.
-É sim.
-Num é.
       Chico chegou pertinho da merda e disse:
-Olha , para tu vê. Tem aparência de merda, formato d merda, chero de merda e até gosto de merda essa merda tem!
     Para ter certeza que o amigo estava falando a verdade, o Bento analisou a merda como fez o amigo e disse:
-Mais num é que é merda mesmo! Inda bem que nóis num piso!

ALUNA: LAIANNY SANTOS BATISTA     
TURMA: 2ºB
FILIAÇÃO: ELIENE VAGNA DOS SANTOS BATISTA E MARCOS ALEXANDRE SANTOS BATISTA
ENDEREÇO:RUA CELESTINO FERREIRA, 254-B.JARDIM ELDORADO-MONTES CLAROS-MG- FONE 9911-9680
PROFª MÁRCIA BEATA                     
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CONTO
A LUZ ESTRANHA



        Em uma bela noite no vilarejo de Borá , um rapaz vindo da escola, Geraldo se depara com uma bola de luz rodando nos canaviais vilarejo. Assustado, pois nunca viu algo extraordinariamente luminoso, correu e se escondeu debaixo da carroça, ao passar do tempo, com muito sono adormeceu.
      O dia raiou e ele acordou e correu para contar sua mãe o acontecido, mas sua mãe não acreditou e falou que isso não passava de um pesadelo, mais a sua comadre zumira que era muito entrona falou que essa luz existia mesmo, que anos atrás, essa mesma luz era uma moça loira muito linda que foi morta queimada pelo marido e que quem desce de frente com essa luz desaparecia para sempre .
    Curioso e intrigado com o que a comadre Zumira falou,combinou com uns amigos para desvendar esse mistério. Numa noite de lua cheia, foram para o canavial que ele viu essa luz chegando. Lá viram a luz e correram atrás dela e de acordo com o que corriam, ela ficava mais perto, até que de repente ela desapareceu e o mato começou a mexer, com medo, mas curiosos, foram ver o que era, e chegando lá descobriram que era um caçador que adormeceu e deixou a sua lanterna ligada e deitou em cima dela, e como ficou muito tempo ligada, a lanterna descarregou.
ALUNA: MARIA CLARA R. RIBEIRO   
TURMA: 2ºA
FILIAÇÃO: IRACI RODRIGUES CAMPANHA E WALDOMIRO RIBEIRO DA SILVA
ENDEREÇO:  RUA MARIA CALDEIRA VELOSO,60-B.AMAZONAS-MONTES CLAROS-MG-FONE 3212-7187

PROFª MÁRCIA BEATA

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CONTO
A ONÇA E O LENHADOR



        Certo dia, um homem que morava na roça foi até a serra buscar lenhas, então ele pegou a carroça e subiu a serra. Chegando lá ele pegou o machado e começou a cortar as lenhas, quando de repente ele ouviu uns passos caminhando  bem devagar sobre as folhas secas.
O lenhador para ouvir melhor parou de cortar as lenhas, então apareceu uma onça e começou a correr atrás dele, ele correu desesperadamente, pulou dentro de um rio, subiu em uma árvore , e correu sem olhar para trás. Quando ele parou e viu que a onça sumiu, ele ficou atrás de uma pedra e começou a rezar:
       -Obrigado meu Deus, por ter salvado a minha vida.
 Só que ele ouviu uma voz bem baixinho ao seu lado, quando ele olhou era a onça de joelhos, agradecendo também , ela dizia:
        -Obrigada meu Senhor por este alimento, e nunca deixe faltar...

ALUNA: SARA LETÍCIA   
TURMA: 2º B
FILIAÇÃO: EDILSA DE FÁTIMA ROCHA LOPES E SÉRGIO LOPES DOS SANTOS

ENDEREÇO: RUA LUIZ VIEIRA DE CARVALHO,341-VILA ATLÂNTIDA-MONTES CLAROS-MG-FONE 9898-1555

PROFª MÁRCIA BEATA                                                   

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