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Nossa homenagem este ano de 2014 será para ARIANO SUASSUNA, autor de " O Auto da Compadecida", e que faleceu no mês de julho de 2014.


A Leitora, de Frogonard / La Lectrice

sábado, 22 de novembro de 2014

RESULTADO DO CONCURSO DE POEMAS 2014

Resultados por Escolas

Escola Estadual Antônio Canela



Meu Sertão: 1º lugar, de Jeferson Italo Oliveira


Voltei eu do meu mundo
Voltei eu dali
Voltei eu da cidade
Da cidade em que nasci.

Lembrei-me do sol
Da poeira do sertão
Da sede de mãinha
E da fome dos irmãos.

Tristeza que rodeava
Apertava o coração
Crianças sem infância
Trabalho por um pão.

Sertão traiçoeiro, sertão de solidão
Lembranças boas até tenho
Mas pra lá...
Não volto não...



Títulos Inesquecíveis:  2º lugar, de  Kennedy Gustavo



Ariano Suassuna
A quem viveu bem a vida
Com seus títulos inesquecíveis
Como o "alto da compadecida".

Ariano Suassuna 
Que sabe distinguir o momento
Com seu dom e criatividade
Como "o velho rico avarento".

Ariano Suassuna
Tantos poemas ele fez
Com suas glórias inesperadas
Como "nascimento - a viagem".

Ele era importante
Fazia até brilhar o sol
Com homenagens do mundo todo
Até no reino do futebol.

Em 1927 nasceu um
Grande escritor
Que no dia 23 de junho de 2014
Todo o Brasil o lembrou.



Diante de mim, Diante de nós: 3ºlugar, de  Rayane Santos


Diante de mim há seca, 
Diante de mim há tristeza.
Diante de nós há a dor de percas.

O sol é quente,
A seca é triste
O suor desce,
Com o calor que cresce.

O homem ao vento,
O sofrimento aumenta.
Trabalhador lamenta,
A falta d` água que lhe sustenta.

É triste ver meu sertão
Passando por essa situação
Espero que passe logo
Esta seca, meu caro irmão!


Era uma vez um fulano: 1º Lugar, de Thely Jesilene Vieira Silva, 3º B


Era uma vez um fulano
Um fulano como outros tantos mais
Era um fulano sofrido
Nascido e crescido
No norte de Minas Gerias

Era uma vez um fulano
Um fulano como tantos outros fulanos Silvas nascidos no Brasil
Tinha olhos de pura esperança
Sonhava como criança
E o sol invejava seu sorriso

Era um fulano mestiço
Como todos os nascidos no Brasil
Mas fulano ,era um fulano diferente
Tinha orgulho de sua gente
E uma força senil

Fulano chorava, fulano sorria
Pois não tinha vergonha de ser humano
E de abrir seu coração
ela era um fulano , um fulano como tantos mais
Mas que era diferente
E se orgulhava
De ser do norte de Minas Gerais



Por este sertão: 2º Lugar, de Anne Mariany Xavier da Silva, 3º B



Eu nasci no sertão
É aqui onde quero morar
Chamam-me de homem sertanejo
Mas é baião que eu vim dançar.

Por muito tempo aqui não chove
Mas para cidade grande não vou
Aqui vivo feliz
Porque aqui eu sou  “ douto”

Moça bonita tem aos montes
E por  essa terra vivo apaixonado
A seca pode até ter levado meu boi
Mas tenho chinelos de couro
E com eles corro para todo lado

A nossa terra parece ser esquecida
Mas vive um povo que por ela é  encantando
O dia amanhece e o sertão é despertado
A mulher apronta os meninos
 E faz o café com melado

-Menino, não chore não!
Logo,logo chega o carro pipa
Trazendo a água que necessita
E com ela a solução

O sol vai embora
E julho com a minha viola
Vou encontrar a minha Dora
E pelo sertão vamos passear

A natureza eu admiro
Mesmo sendo seca, grossa e distorcida
E ao senhor agradeço
Por essa terra morar

É aqui onde eu nasci
E é aqui que vou ficar.



Literatura Popular: 3° Lugar, de Carmem Sabrina Carvalho Silva, 3ºE



O que temos , muitas vezes não entendemos
O que é?
Não sei, só apenas sei o que vejo
O que sinto , o que ouço
Cultura em frases e versos
E apenas a narração de sentimentos...
...de meros acontecimentos
Folclore brasileiro
Arte de expressas sua cultura
De fazer , de ler, e se entender
A sua própria literatura Raquel de Queiroz, Jorge Amado, Fernando Pessoa
Manuel Bandeira e  muitos outros...
Quem são?
O que são?
São escritores, autores, pensadores?
Ou são apenas leitores de seus próprios pensamentos escritos...
O que me importa, tanto me faz
Me ensinam  a criticar , a me expressar
A , simplesmente falar
Falar o quê? O que vejo ? O que sinto?        
Simplesmente dizer
Apenas vivo.





Vida e obra de Ariano Suassuna, 1º lugar, de Jéssica Rodrigues Moura



A história que eu vou contar
É de um grande escritor
Já foi de tudo um pouco
E até foi um doutor.

Nascido em Nossa Senhora das Neves
Seu nome Ariano Vilar
Paraíba era aquilo que considerava lar.

Quando ainda bebê no sertão foi morar
Com força de vontade começou a criar
Suas obras despertavam interesse no leitor
Até que seu primeiro livro publicar.

Ficou muito doente com problema pulmonar
E para se tratar em Taperoá voltou a morar
Quando mais um livro ele foi lançar
Mais livro fazia e mais queria mostrar

Com muito amor ele se casou
Teve seus filhos e um sonho realizou
 Com muito esforço vários troféus ganhou.


O país ficou de luto
Quando sua morte descobriu
Mas deixou suas memórias
Em cada canto do Brasil.



Suassuna – destino abençoado: 2º lugar, de  Marco Túlio de Souza Rocha Júnior



Era um menino que nasceu com destino traçado
Ariano Suassuna cresceu abençoado
Nasceu no Sertão,
Anos depois criou a peça Harpas de Sião.

Na Revolução de 30 ele perde o pai
Mas mesmo assim ele segue e vai
Segue seu sonho na arte
Até parece que veio de Marte.

Cria o Movimento Armorial
E na história já se tornou imortal
Segue sua trilogia
 (Arte-política-educação),
Com muito amor e harmonia.

Formou-se em Direito
Um aluno incrivelmente perfeito
Em 58 cria o Teatro Popular do Nordeste
Tão incrível que parece vindo de Budapeste

Cria um Santuário,
Que parecia imaginário
Foi por 30 anos professor
E até assessor

Mas sempre trabalhou
Em prol da educação
Profissão que resguardou
Com o coração.



Ariano Suassuna, 3º lugar, de Rhebeca Náire Magalhães Fernandes



Um grande cordelista da terra saiu
Bem novo então da Paraíba,mas no sertão
Depois de um perda, foi para Taperoá,
No interior do estado a oportunidade surgiu,
O estudo começou,
E a carreira iniciou.

Pra Recife se mudou e no colégio
Osvaldo Cruz estudou
Nessa época na faculdade não entrou
Apesar de não ter entrado
Seus primeiros textos foram publicados.

Formou-se em Direito, e se tornou advogado.
Defendendo o povo com sua tal autoridade
Um prêmio simbólico ganhou,
Adolescente de Recife encenou.

Com suas peças atuais o público encantava
De tempo em tempo mais conhecido se tornava
Seus romances produziam, as histórias renasciam
Seus cordéis criavam e as palavras se formavam.


Como tudo passa,
Seu tempo neste mundo esgotava
Como não esperávamos
O tal dia se aproximava
23 de julho foi-se então
A pessoa tão amada.





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