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Escola
Estadual Antônio Canela
Meu Sertão: 1º lugar, de Jeferson
Italo Oliveira
Voltei eu
do meu mundo
Voltei eu
dali
Voltei eu
da cidade
Da cidade
em que nasci.
Lembrei-me
do sol
Da poeira
do sertão
Da sede
de mãinha
E da fome
dos irmãos.
Tristeza
que rodeava
Apertava
o coração
Crianças
sem infância
Trabalho
por um pão.
Sertão
traiçoeiro, sertão de solidão
Lembranças
boas até tenho
Mas pra
lá...
Não volto
não...
Títulos Inesquecíveis: 2º lugar,
de Kennedy Gustavo
Ariano
Suassuna
A quem
viveu bem a vida
Com seus
títulos inesquecíveis
Como o
"alto da compadecida".
Ariano
Suassuna
Que sabe
distinguir o momento
Com seu
dom e criatividade
Como
"o velho rico avarento".
Ariano
Suassuna
Tantos
poemas ele fez
Com suas
glórias inesperadas
Como
"nascimento - a viagem".
Ele era
importante
Fazia até
brilhar o sol
Com
homenagens do mundo todo
Até no
reino do futebol.
Em 1927
nasceu um
Grande
escritor
Que no
dia 23 de junho de 2014
Todo o
Brasil o lembrou.
Diante de mim, Diante de nós:
3ºlugar, de Rayane Santos
Diante de
mim há seca,
Diante de
mim há tristeza.
Diante de
nós há a dor de percas.
O sol é
quente,
A seca é
triste
O suor
desce,
Com o
calor que cresce.
O homem
ao vento,
O
sofrimento aumenta.
Trabalhador
lamenta,
A falta
d` água que lhe sustenta.
É triste
ver meu sertão
Passando
por essa situação
Espero
que passe logo
Esta
seca, meu caro irmão!
Era uma vez um fulano: 1º Lugar, de
Thely Jesilene Vieira Silva, 3º B
Era uma vez um fulano
Um fulano como outros tantos mais
Era um fulano sofrido
Nascido e crescido
No norte de Minas Gerias
Era uma vez um fulano
Um fulano como tantos outros
fulanos Silvas nascidos no Brasil
Tinha olhos de pura esperança
Sonhava como criança
E o sol invejava seu sorriso
Era um fulano mestiço
Como todos os nascidos no Brasil
Mas fulano ,era um fulano
diferente
Tinha orgulho de sua gente
E uma força senil
Fulano chorava, fulano sorria
Pois não tinha vergonha de ser
humano
E de abrir seu coração
ela era um fulano , um fulano
como tantos mais
Mas que era diferente
E se orgulhava
De ser do norte de Minas Gerais
Por este sertão: 2º Lugar, de Anne
Mariany Xavier da Silva, 3º B
Eu nasci no sertão
É aqui onde quero morar
Chamam-me de homem sertanejo
Mas é baião que eu vim dançar.
Por muito tempo aqui não chove
Mas para cidade grande não vou
Aqui vivo feliz
Porque aqui eu sou “ douto”
Moça bonita tem aos montes
E por essa terra vivo apaixonado
A seca pode até ter levado meu
boi
Mas tenho chinelos de couro
E com eles corro para todo lado
A nossa terra parece ser
esquecida
Mas vive um povo que por ela
é encantando
O dia amanhece e o sertão é
despertado
A mulher apronta os meninos
E faz o café com melado
-Menino, não chore não!
Logo,logo chega o carro pipa
Trazendo a água que necessita
E com ela a solução
O sol vai embora
E julho com a minha viola
Vou encontrar a minha Dora
E pelo sertão vamos passear
A natureza eu admiro
Mesmo sendo seca, grossa e
distorcida
E ao senhor agradeço
Por essa terra morar
É aqui onde eu nasci
E é aqui que vou ficar.
Literatura
Popular: 3° Lugar, de Carmem Sabrina Carvalho Silva, 3ºE
O que temos , muitas vezes não
entendemos
O que é?
Não sei, só apenas sei o que vejo
O que sinto , o que ouço
Cultura em frases e versos
E apenas a narração de
sentimentos...
...de meros acontecimentos
Folclore brasileiro
Arte de expressas sua cultura
De fazer , de ler, e se entender
A sua própria literatura Raquel
de Queiroz, Jorge Amado, Fernando Pessoa
Manuel Bandeira e muitos outros...
Quem são?
O que são?
São escritores, autores,
pensadores?
Ou são apenas leitores de seus próprios
pensamentos escritos...
O que me importa, tanto me faz
Me ensinam a criticar , a me expressar
A , simplesmente falar
Falar o quê? O que vejo ? O que
sinto?
Simplesmente dizer
Apenas vivo.
Vida e obra de
Ariano Suassuna, 1º lugar, de Jéssica
Rodrigues Moura
A
história que eu vou contar
É
de um grande escritor
Já
foi de tudo um pouco
E
até foi um doutor.
Nascido
em Nossa Senhora das Neves
Seu
nome Ariano Vilar
Paraíba
era aquilo que considerava lar.
Quando
ainda bebê no sertão foi morar
Com
força de vontade começou a criar
Suas
obras despertavam interesse no leitor
Até
que seu primeiro livro publicar.
Ficou
muito doente com problema pulmonar
E
para se tratar em Taperoá voltou a morar
Quando
mais um livro ele foi lançar
Mais
livro fazia e mais queria mostrar
Com
muito amor ele se casou
Teve
seus filhos e um sonho realizou
Com muito esforço vários troféus ganhou.
O
país ficou de luto
Quando
sua morte descobriu
Mas
deixou suas memórias
Em
cada canto do Brasil.
Suassuna –
destino abençoado: 2º lugar, de Marco Túlio de Souza Rocha Júnior
Era
um menino que nasceu com destino traçado
Ariano
Suassuna cresceu abençoado
Nasceu
no Sertão,
Anos
depois criou a peça Harpas de Sião.
Na
Revolução de 30 ele perde o pai
Mas
mesmo assim ele segue e vai
Segue
seu sonho na arte
Até
parece que veio de Marte.
Cria
o Movimento Armorial
E
na história já se tornou imortal
Segue
sua trilogia
(Arte-política-educação),
Com
muito amor e harmonia.
Formou-se
em Direito
Um
aluno incrivelmente perfeito
Em
58 cria o Teatro Popular do Nordeste
Tão
incrível que parece vindo de Budapeste
Cria
um Santuário,
Que
parecia imaginário
Foi
por 30 anos professor
E
até assessor
Mas
sempre trabalhou
Em
prol da educação
Profissão
que resguardou
Com
o coração.
Ariano Suassuna,
3º lugar, de
Rhebeca Náire Magalhães Fernandes
Um
grande cordelista da terra saiu
Bem
novo então da Paraíba,mas no sertão
Depois
de um perda, foi para Taperoá,
No
interior do estado a oportunidade surgiu,
O
estudo começou,
E
a carreira iniciou.
Pra
Recife se mudou e no colégio
Osvaldo
Cruz estudou
Nessa
época na faculdade não entrou
Apesar
de não ter entrado
Seus
primeiros textos foram publicados.
Formou-se
em Direito, e se tornou advogado.
Defendendo
o povo com sua tal autoridade
Um
prêmio simbólico ganhou,
Adolescente
de Recife encenou.
Com
suas peças atuais o público encantava
De
tempo em tempo mais conhecido se tornava
Seus
romances produziam, as histórias renasciam
Seus
cordéis criavam e as palavras se formavam.
Como
tudo passa,
Seu
tempo neste mundo esgotava
Como
não esperávamos
O
tal dia se aproximava
23
de julho foi-se então
A
pessoa tão amada.
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